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Traficante preso em praia do RJ era ligado ao Comando Vermelho
Reprodução/Brasil Urgente

A tentativa de desfrutar o clima de final de ano no litoral carioca terminou em prisão para Daniel Rodrigues dos Santos, conhecido como "Bozo". Apontado pela polícia como chefe de uma facção criminosa que atua em Aparecida de Goiânia, em Goiás, o traficante foi detido enquanto tomava sol na Praia de São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

De acordo com as investigações, Bozo estava foragido da Justiça goiana e vinha se escondendo na comunidade da Rocinha, localizada a pouco mais de quatro quilômetros do local onde foi abordado. A Polícia Militar informa que o criminoso tem ligações diretas com a facção Comando Vermelho e conseguiu escapar da "Operação Contenção", realizada em 28 de outubro nos Complexos do Alemão e da Penha, que resultou em 122 mortes. Após a fuga, ele buscou refúgio em comunidades da Zona Sul.

No momento da abordagem, outros dois homens acompanhavam o suspeito. O grupo foi conduzido à Delegacia da Rocinha, onde o caso foi registrado e os acompanhantes prestaram esclarecimentos.

Histórico de prisões em praias fluminenses

O caso de Bozo não é isolado. As autoridades do Rio de Janeiro têm efetuado diversas prisões de lideranças criminosas que tentam utilizar as praias do estado como refúgio ou lazer. No mês passado, a Polícia Militar prendeu, também em São Conrado, Fabio Machado Nogueira, o "Fabinho Olhão", apontado como integrante do tráfico na Vila Kennedy, Zona Oeste da capital.

Em setembro, a Polícia deteve Ederson Xavier de Lima, o "Boré", na Praia de Itacoatiara, em Niterói. Boré é identificado como um dos chefes do Comando Vermelho no Mato Grosso. Durante a abordagem, o suspeito tentou utilizar uma identidade falsa sob o nome de Victor Hugo, mas acabou confessando sua verdadeira identidade aos agentes.

Além do tráfico de drogas, crimes de estelionato também têm sido alvo de operações na orla. No final do ano passado, Larissa Medeiros da Silva foi presa em Copacabana. Ela é apontada pela Polícia Civil como chefe de uma quadrilha especializada no golpe "Boa Noite, Cinderela". Larissa era investigada por dopar e roubar vítimas, sendo que em um dos casos o prejuízo ultrapassou R$ 40 mil. 

Fonte: Band.
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