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Traficante gospel? Saiba quem é “Ratomen”, criminoso morto durante operação no Rio

Uma operação da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), a tropa de elite da Polícia Civil do Rio de Janeiro, na comunidade da Cidade de Deus, zona oeste do Rio, terminou com a morte do traficante “Ratomen” nesta terça-feira (19). O criminoso é apontado como um dos responsáveis pela morte do agente do CORE José Antônio Lourenço, em maio deste ano. 

Ratomen, identificado como Gabriel Gomes, de 25 anos, era natural de São Gonçalo, região metropolitana do estado, e gerente de uma boca de fumo no Bairro 13, na Cidade de Deus, e foi localizado no interior da própria comunidade. 

Nas redes sociais, o criminoso se apresentava como “Ratomen CDD13”, fazendo referência ao bairro pelo qual era responsável. Além disso, Gabriel também publicava fotos com malotes de dinheiro e equipamentos, como rádios, que possivelmente eram utilizados nos “turnos” do tráfico de drogas. 

Reprodução/redes sociais

Em junho desde ano, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro expediu o mandado de prisão temporária do criminoso, que estava foragido até então. 

Traficante era religioso

Apesar do histórico no mundo do crime, Gabriel costumava publicar mensagens que faziam alusão Deus e versículos bíblicos. Em uma das postagens, ele afirma “nas horas mais escuras da minha vida, Jesus tá lá”. 

Outras afirmações como “Bom dia com Jesus” e “minha sorte é ter Deus comigo” eram comuns no perfis do criminoso. 

Suspeito na morte de agente da tropa de elite

A operação que resultou na morte de "Ratomen" é um desdobramento da investigação sobre o assassinato do agente da CORE José Antônio Lourenço, conhecido como "Mocotó". O policial foi morto em maio de 2025, também na Cidade de Deus, durante uma outra ação que visava reprimir a atuação de criminosos na venda de "gelo podre".

Desde a morte do agente, a Polícia Civil vinha realizando um trabalho de inteligência para identificar e localizar todos os autores do crime. Gabriel Gomes era um dos alvos principais da investigação e, segundo a corporação, sua participação no ataque que vitimou o policial era dada como certa.

Após o confronto desta terça-feira, a operação na Cidade de Deus continua. A Polícia Civil segue em busca de outros suspeitos que também teriam participado da morte do agente "Mocotó". A ação na comunidade é mantida por tempo indeterminado, com o objetivo de cumprir os mandados de prisão e desarticular o grupo criminoso responsável pelo ataque à equipe da CORE.

Fonte: Band.
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