A polícia prendeu Felipe Avelino da Silva, conhecido como “Mascherano”, suspeito de envolvimento na execução do delegado Ruy Ferraz Fontes. Durante o interrogatório, ele afirmou ter recebido R$ 3 mil para participar do crime, alegando que sua função se restringia a levar um dos carros usados na fuga.
As autoridades, porém, apontam que sua atuação foi mais ampla e estratégica.
Prisão de suspeito considerado “peça-chave” na investigação
A prisão ocorreu na região metropolitana de São Paulo, em uma comunidade de Cotia, após investigação conduzida pela Divisão Antissequestro (DAS) do Departamento de Operações Policiais (DOP). Segundo informações detalhadas no Brasil Urgente, a captura de Mascherano havia sido planejada há semanas e foi considerada “importantíssima” para o avanço do caso.
Felipe Avelino era apontado como chefe do tráfico na região do ABC paulista. A polícia identificou suas digitais no Jeep usado na fuga após a execução e posteriormente abandonado. O veículo, ao contrário de outros usados na ação, não foi incendiado, o que permitiu a coleta de provas periciais.
Investigação aponta envolvimento direto
Apesar da versão apresentada pelo suspeito, os investigadores afirmaram que ele participava diretamente do monitoramento do delegado Ruy Ferraz Fontes na Praia Grande há vários meses. Essa informação, segundo a apuração mostrada no programa, foi confirmada por evidências coletadas no curso da investigação.
Durante a transmissão, Joel Datena questionou a coerência do valor relatado — R$ 3 mil — diante da complexidade e do impacto do crime. Para o apresentador, a quantia pareceu incompatível com uma operação que vitimou um dos delegados mais respeitados da Polícia Civil de São Paulo.
Mascherano foi levado ao Palácio da Polícia, que está em reforma, para os procedimentos de formalização da prisão e posterior encaminhamento ao sistema prisional. A polícia segue em busca de outros envolvidos e não descarta novas prisões nos próximos dias.