
Autoridades de Israel interceptou a embarcação Madleen, na qual estavam ativistas que tentava levar ajudar humanitária para a Faixa de Gaza. Entre eles, a sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila. A Coalizão Flotilha da Liberdade, que organizou a expedição, publicou uma foto dos indivíduos com as mãos levantas dentro do barco.
O brasileiro que faz parte do grupo é um ativista e bastante ativo nas redes sociais. No Instagram, ele conta com mais de 797 mil seguidores e se dedica a postagens sobre causas humanitárias em diversos países, como Líbano e Cuba, além de outras pautas ligadas a questões ambientais e direitos humanos.
Ele atua como membro do comitê diretor da Coalizão Flotilha da Liberdade e já foi candidato a deputado federal pelo PSOL em 2022.
Pedido de liberação
O governo brasileiro apelou ao princípio de liberdade de navegação em águas internacionais e pediu que Israel libere imediatamente os tripulantes do Madleen.
O Itamaraty ainda pediu que o o país retire “todas as restrições à entrada de ajuda humanitária em território palestino”.
Após a interceptação, a família de Thiago Ávila assumiu o perfil dele nas redes sociais e denunciou o que chamou de sequestro. “Precisamos da sua mobilização para garantir a integridade dos voluntários e aumentar a pressão para o romper o cerco ilegal à gaza”, diz uma das mensagens publicadas.
A esposa de Ávila, Lara, também divulgou um vídeo no qual pediu que cidadãos cobrassem as autoridades brasileiras ações para que o ativista brasileiro seja liberado e retorne ao Brasil.