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Quadrilha usava fotos criadas por IA para fraudar aplicativo de corridas no Rio de Janeiro

Duas pessoas foram presas nesta quarta-feira (13) no Rio de Janeiro suspeita de envolvimento em um esquema que pagava por corridas de Uber que nunca existiram. O prejuízo confirmado é de R$ 115 mil, mas o valor pode ser maior.

O golpe utilizava fotos que pareciam ser de pessoas reais, mas que representava motoristas e passageiros criados por inteligência artificial para fraudar o sistema do aplicativo de transportes. Em comum, todos os homens das fotos usavam óculos para burlar o sistema de reconhecimento biométrico da plataforma.

Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Civil do Rio, que prendeu duas pessoas: Pedro Pascoli, que já foi condenado por tráfico e cumpria prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, e Yasmin Gusmão Soares, cuja conta bancária seria usada para receber o dinheiro do golpe. Foram apreendidos também computadores, celulares, fotografias e uma espingarda.

A investigação começou em 2024, depois que um mecanismo antifraude detectou movimentações suspeitas. A empresa denunciou o caso à Polícia Civil. O inquérito apontou quase 2 mil corridas feitas por 85 motoristas que não existiam, todas pagas por pix.

A Polícia desconfia que, em muitos casos, o carro nem saiu do lugar. “Esses golpistas utilizam o chamado GPS Spoofing, que é uma técnica utilizada para enganar os receptores de GPS, enviando sinais falsos de satélite. Então não tem como apurar se essa corrida foi efetuada ou não”, explicou a delegada Josy Lima.

Fonte: Band.
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