O atacante Kylian Mbappé e o Paris Saint-Germain (PSG) travam o maior conflito judicial da história do futebol. A disputa bilionária envolve o pedido de Mbappé por 260 milhões de euros (cerca de R$ 1,6 bilhão) em indenização por salários e bônus atrasados. O jogador, que já conseguiu bloquear 55 milhões de euros das contas do clube, também acusa o PSG de assédio moral e tentativa de extorsão. O assunto repercutiu no Melhor da Tarde:
Cobrança, bloqueio e búns
O valor cobrado por Mbappé é detalhado. O atacante afirma ter direito aos três últimos meses de salário, que totalizam 18,7 milhões de euros brutos. Além disso, ele cobra um bônus de assinatura no valor de 36,6 milhões de euros, que, segundo sua defesa, nunca foi repassado pelo clube.
Em abril de 2025, o jogador conseguiu uma grande vitória ao bloquear 55 milhões de euros das contas do PSG, como garantia dos valores que diz ter a receber.
O PSG reagiu pedindo a anulação do bloqueio, argumentando que o jogador não apresentou provas suficientes para a ação. A equipe francesa foi além e entrou com uma cobrança extra de 98 milhões de euros, alegando prejuízos adicionais com manobras na negociação.
Assédio e deslealdade
O conflito não é apenas financeiro, mas pessoal. Mbappé chegou a acusar o PSG de assédio moral e tentativa de extorsão, alegando que foi isolado no clube para ser pressionado a renovar seu contrato.
O atacante, no entanto, retirou a queixa criminal em julho de 2025, buscando acalmar o clima judicial.
O PSG, por sua vez, publicou um comunicado duro, classificando a postura do atacante como "desleal e lamentável" e reforçando que nunca houve qualquer tipo de isolamento.
A decisão final sobre o caso está marcada para 16 de dezembro de 2025.