
Os três policiais militares que vão a júri popular continuam presos no Romão Gomes, na zona norte de São Paulo: o tenente Fernando Genauro da Silva, o cabo Denis Antônio Martins e o soldado Ruan Silva Rodrigues.
Segundo as investigações, o cabo e o soldado foram os executores de Vinicius Gritzbach já o tenente seria o motorista de fuga. Ele é acusado de dirigir o carro no aeroporto de Guarulhos. De acordo com o DHPP, o ataque foi planejado por integrantes da maior facção do país, por haver desconfiança de que Gritzbach desviava dinheiro em criptomoedas da facção.
Ele já tinha recebido várias ameaças de morte, mas quando fechou o acordo de delação com o MP Paulista e começou a detalhar o esquema de lavagem de dinheiro, as ameaças se tornaram realidade.
A decisão foi tomada pela Vara do Júri de Guarulhos. O julgamento ainda não tem data marcada, mas o juiz confirmou a manutenção da prisão preventiva dos três policiais. A promotoria chegou a denunciar 18 policiais militares envolvidos no assassinato: 15 porque trabalhavam na segurança privada do delator do PCC e três por envolvimento direto na execução dele.
O juiz, na decisão, também decidiu colocar os integrantes da facção por envolvimento direto no crime: Diego dos Santos Amaral, o "Didi", Emílio Carlos Gongorra Castilho, "Cigarreira" e Kauê do Amaral Coelho. Todos participaram no planejamento e ação do homicídio, mas eles estão foragidos.