O PIX completou 5 anos como a principal forma de pagamentos no Brasil. Neste ano, de acordo com o Banco Central, cerca de R$ 28 trilhões foram movimentados pelo sistema até outubro.
“O Pix teve resultados expressivos e uma velocidade de adoção muito acima do que o Banco Central projetava inicialmente. Em 2024, alcançamos a marca de quase 74 milhões de transações. Em 2025, até outubro, já superamos todas as transações realizadas no último ano”, avalia Breno Lobo, chefe adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central.
As declarações foram dadas em entrevista ao programa Manhã Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes.
Lobo destacou que o PIX vem servindo de inspiração para outros países adotarem modelos semelhantes.
A ferramenta foi criada primeiramente para facilitar transações entre pessoas com transferências instantâneas. Com o tempo, novas funcionalidades foram adicionadas, como o PIX cobrança, que faz o papel do boleto, e o PIX automático, que equivale ao débito automático. Outra inovação é o PIX parcelado, que já é oferecido pelos bancos, mas ainda precisa ser regulamentado pelo Banco Central.
O chefe-adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC disse que mais novidades estão previstas. Entre elas, está o PIX internacional, permitindo que brasileiros utilizem a ferramenta em outros países e que estrangeiros possam usar aqui.
Breno Lobo ainda ressaltou um desafio para o Banco Central: manter o PIX protegido da ação de golpistas.