Clube 1 - 96.7FM | Ribeirão Preto/SP
Conteúdo nacional e internacional Rede BandNews
PF é acionada para investigar morte de brasileira que caiu em vulcão na Indonésia

A família da brasileira que morreu na Indonésia pediu à justiça que uma nova autópsia seja feita aqui no Brasil. A polícia federal foi acionada pela Defensoria Pública para que investigue o caso e garanta uma apuração isenta.

Nove dias depois da queda da brasileira no vulcão o translado do corpo de Juliana foi confirmado. Em nota, a Advocacia Geral de União informou que o voo do traslado foi adiantado e deve chegar no Rio de Janeiro na terça-feira (1°). 

A companhia aérea Emirates alegou que "restrições operacionais tornaram inviáveis os preparativos anteriores". 

O pai de Juliana, que estava na Indonésia, desembarcou nesta segunda-feira (30) no Aeroporto Internacional do Galeão.

A pedido da família, a defensoria pública da união solicitou à justiça federal a realização de uma nova autópsia no corpo da jovem, mas ainda não há resposta. 

O exame, feito em hospital na ilha de Bali, na Indonésia, atestou que Juliana morreu por múltiplas fraturas e hemorragia interna provocada por traumas no tórax e nas costas. A polícia federal também foi acionada pela Defensoria pública para que investigue o caso e garanta uma apuração isenta. A família de Juliana acusa o serviço de resgate da Indonésia de negligência.

Governador indonésio publica vídeo

O governador da província de Sonda Ocidental, onde fica o vulcão Rinjani, divulgou um vídeo, que chamou de "carta aberta aos irmãos brasileiros". Ele reconhece a falta de estrutura para resgates de alta complexidade no Monte Rinjani e afirma que a segurança precisa ser aprimorada na trilha.

A brasileira caiu na cratera do vulcão no sábado de madrugada na Indonésia. Ela foi avistada com vida naquele mesmo dia, mas o resgate só chegou quase 90 horas depois. O corpo dela foi içado por voluntários e pela equipe oficial de resgate na última quarta feira.

Doações para alpinista que resgatou o corpo são suspensas

Abdul Agam, o alpinista que conseguiu chegar 600 metros cratera abaixo pra resgatar o corpo da brasileira, passou a noite ao lado dela para impedir que deslizasse ainda mais no terreno.

O gesto o transformou em herói nas redes sociais e uma vaquinha arrecadou mais de 500 mil reais para ajudá-lo. Mas após críticas à taxa de 20% cobrada pela plataforma, a campanha foi suspensa e os valores doados vão ser devolvidos.

Do alto da praia do sossego, em Niterói, cidade onde Juliana vivia com a família, a vista agora tem um novo significado. O mirante foi rebatizado e recebeu uma placa com a foto e o nome de Juliana Marins. 

Fonte: Band.
Carregando os comentários...
Clube 1 com Programação Clube 1
Carregando... - Carregando...