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PCC teria usado “restrita tática” no assassinato do ex-delegado no litoral de SP

Um homem conhecido como “Jaguar” é apontado como um dos atiradores que aparecem na imagem da execução do ex-delegado geral Ruy Ferraz Fontes, no dia 15 de setembro, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. A informação foi confirmada pelo secretário Estadual de Segurança Pública Guilherme Derrite – que também falou em “restrita tática” do PCC na ação. 

A certeza da polícia parte da análise do celular de outro preso, Luiz Henrique Batista, o Fofão, que de acordo com a investigação, foi até Praia Grande para buscar Rafael Simões, o Jaguar. 

De acordo com Derrite, o crime pode ter sido desencadeado por uma célula do PCC chamada pelos integrantes da organização criminosa de restrita tática. Ainda não está claro se Jaguar faz parte dessa parte do PCC. 

Rafael tem histórico criminal, inclusive por sequestro, e duas condenações, das quais já cumpriu pena e vivia em liberdade condicional desde 2024. Ele se entregou à polícia em uma delegacia de São Vicente assim que o mandado de prisão foi divulgado. 

Defesa afirma que Jaguar não tem ligação com o PCC

Os advogados dizem que jaguar está ressocializado e não tem mais ligação com crimes. O homem preso diz que na hora da execução em praia grande havia saído do trabalho em Santos e foi buscar a filha na escola. Imagens de câmeras de segurança teriam registrado o suspeito no colégio, mas elas ainda não foram apresentadas.

Os advogados sustentam que Rafael foi incriminado porque o apelido dele, Jaguar, foi citado em conversas de WhatsApp de Fofão. Agora, a polícia espera exames periciais para tentar identificar outros envolvidos. 

Carreira na Polícia Civil e atuação recente

Ruy Ferraz Fontes teve longa trajetória na Polícia Civil. Ele iniciou sua carreira no Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), onde atuou na Delegacia de Roubo a Bancos. 

Também passou pelo Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) e, posteriormente, assumiu o cargo máximo da instituição, como delegado geral da Polícia Civil de São Paulo.

Em 2006, ele era responsável por investigações relacionadas ao PCC e já foi ameaçado pela facção.

Após deixar a corporação, passou a ocupar função administrativa na Prefeitura de Praia Grande, no litoral paulista, onde exercia o cargo de secretário de Administração.

Fonte: Band.
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