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O que faz a psicóloga do BBB? Veja como funciona o atendimento na casa

Você já reparou que, no meio de tretas, crises de choro e provas de resistência intermináveis no BBB, sempre aparece um brother dizendo que falou com a psicóloga? Pois é, por trás do entretenimento que a gente maratona no sofá existe uma estrutura séria de cuidado emocional para quem está confinado.

Afinal, o que a psicóloga do BBB faz?

psicóloga do Big Brother Brasil é a profissional responsável por acompanhar o estado emocional dos participantes durante todo o confinamento. Ela não aparece no vídeo, não dá entrevista e não participa do jogo, mas está ali, nos bastidores, de olho em como cada um está lidando com a pressão.

O foco do trabalho é acolher, ouvir e ajudar os brothers a atravessar momentos de ansiedade, saudade, culpa, medo de cancelamento aqui fora e toda a montanha-russa emocional que a gente vê acontecendo ao vivo. É um suporte para que eles não desestabilizem de vez com o peso da experiência.

Ela também ajuda a identificar sinais de esgotamento, crises de pânico ou qualquer situação em que a saúde mental do participante possa estar em risco. Nessas horas, a prioridade deixa de ser o jogo e passa a ser a pessoa.

Como funciona o atendimento dentro da casa?

O ponto de encontro oficial entre brothers e psicóloga é o confessionário. Quando alguém sente que não está bem, pode pedir para falar com a profissional. A produção organiza o atendimento e, nesse momento, as câmeras que a gente vê na TV não mostram o que acontece ali dentro.

Essas conversas são sigilosas, seguindo o que orienta o código de ética da profissão. O público pode até perceber que o participante entrou chorando e saiu mais calmo, mas o conteúdo do papo fica guardado entre ele e a psicóloga.

O atendimento pode ser pontual, depois de um barraco, uma punição pesada ou uma prova muito estressante, mas também pode acontecer de forma mais recorrente com quem demonstra fragilidade. Ex-participantes já contaram em entrevistas que tinham liberdade para pedir ajuda sempre que sentiam que o emocional estava no limite.

Ela acompanha antes, durante e depois do reality

O trabalho da psicologia não começa só quando a porta da casa se fecha. Antes de entrar no confinamento, os candidatos passam por avaliações psicológicas. A ideia é entender se aquela pessoa tem condições de lidar com o ritmo intenso da exposição, com o confinamento e com a pressão do jogo.

Depois que o participante é eliminado, o cuidado continua. Muitos relatam que recebem apoio psicológico nos primeiros dias pós-programa, justamente quando bate a avalanche de informações: repercussão nas redes sociais, fama instantânea, críticas, elogios e, claro, aquele choque de realidade ao rever cenas do que viveram lá dentro.

Esse acompanhamento pós-confinamento ajuda a pessoa a organizar as emoções e a reconstruir a rotina fora da casa, sem se perder no turbilhão de fama, contratos, ataques e expectativas.

Os limites: o que ela pode e o que não pode fazer

Uma dúvida clássica de quem assiste é: a psicóloga interfere no jogo? A resposta é não. Ela não orienta voto, não faz comentário sobre o comportamento dos outros participantes e não dá spoiler do que está acontecendo aqui fora.

O trabalho é focado na saúde mental, não na estratégia. O que ela pode fazer é ajudar o brother a reconhecer o que está sentindo, pensar em formas mais saudáveis de reagir e, se necessário, sugerir pausas, cuidados e até encaminhamentos médicos, sempre junto da equipe do programa.

O sigilo só pode ser quebrado em situações de risco à integridade do próprio participante ou de terceiros. Nesses casos, a prioridade absoluta é a segurança, acima de qualquer dinâmica de entretenimento.

Por que isso importa (e o que a gente aprende com isso)?

Ver um reality cheio de brigas, romances e reviravoltas é divertido, mas também escancara o quanto a saúde mental pesa em situações de pressão. Dentro da casa, tudo é potencializado: falta de privacidade, convivência com pessoas muito diferentes, medo do julgamento do público e pouca informação sobre o mundo externo.

Se até quem está no BBB, com fama, prêmios e visibilidade, precisa de apoio psicológico para dar conta do tranco, por que a gente aqui fora ainda acha que pedir ajuda é frescura? A psicóloga do programa lembra, na prática, que sentir, desabar e recomeçar faz parte da vida real, não só da TV.

No fim das contas, o atendimento psicológico no reality é um lembrete importante: por trás de cada meme, de cada cancelamento e de cada "vilão" ou "queridinho" do público, existe uma pessoa de verdade tentando segurar as pontas. E ter alguém preparado para ouvir faz toda a diferença.

Fonte: Band.
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