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‘Não vou desistir de Sorocaba, nem do Brasil’, diz Rodrigo Manga após ser afastado do cargo

Rodrigo Manga, prefeito de Sorocaba, declarou nesta quinta-feira (6) que não irã desistir da cidade e nem do Brasil após ser afastado do cargo durante a segunda fase da operação Copia e Cola, deflagrada pela Polícia Federal. 

A investigação apura supostas práticas ilegais envolvendo a contratação de uma organização social sem fins lucrativos pela prefeitura de Sorocaba, por meio de contrato emergencial e termo de convênio destinados à gestão de unidades de saúde. Duas pessoas foram presas na operação. 

"Pessoal, acreditem se quiser, me afastaram do cargo de prefeito. Eu, aqui em Brasília, ontem fui em frente ao Palácio da Justiça, falei que tem que colocar o Exército na rua, rodei o Congresso, os deputados me receberam super bem, falando: 'Manga, cuidado, você está aparecendo muito, estão tentando, o que a gente houve de bastidores é que os caras tentam tirar do jogo qualquer um que ameaça a candidatura deles e você tem sido uma ameaça, tanto na questão do Senado quanto em outros cargos’”, disse Manga. 

“Não deu outra. Hoje, um dia depois, de eu estar em frente ao Palácio da Justiça, onde foi falado do Exército lá, para pôr o Exército na rua, me afastaram. Mas eu quero dizer para vocês que não vou decidir de Sorocaba, não vou desistir do Brasil. Isso que estão tentando fazer vai soprar o nosso nome ainda mais. Vou verificar tudo que aconteceu e informar para vocês", completou.

Operação Copia e Cola

Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região. A Justiça também determinou o sequestro e a indisponibilidade de bens de alguns dos investigados, no valor aproximado de R$ 6,5 milhões, além da aplicação de medidas cautelares como suspensão de função pública e proibição de contato com determinadas pessoas.

“A análise do material apreendido na primeira fase da operação, deflagrada em 10 de abril de 2025, permitiu identificar novas pessoas físicas e jurídicas supostamente envolvidas no esquema, que são alvos das diligências realizadas nesta data”, informou a PF em nota. 

Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, contratação direta ilegal e organização criminosa.

Fonte: Band.
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