
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou que a aprovação da urgência para a tramitação do projeto de anistia “não se trata de apagar o passado”, mas permite conciliar o presente e construir o futuro.
“O Brasil precisa de pacificação. Não se trata de apagar o passado, mas de permitir que o presente seja conciliado e o futuro construído em base do diálogo e respeito. Há temas urgentes a frente e o país precisa andar”, disse Hugo Motta.
“Temos na Casa visões distintas e interesses divergentes sobre os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023. É no plenário que as ideias se enfrentam, divergências se encontram e a democracia pulsa com força total”, acrescentou o presidente da Câmara.
No discurso ao encerrar a sessão desta quarta-feira, Hugo Motta afirmou que sua missão é conduzir o debate com equilíbrio, respeitando o regimento interno e o colégio de líderes. “Não para impor uma verdade, mas para garantir que todas sejam ouvidas”.
"Agora, um relator será nomeado para que possamos chegar o mais rápido possível a um texto substitutivo que encontre o apoio da maioria ampla da Casa (...). Nesse caminho de construção coletiva, quero reafirmar a mensagem que guia nossa gestão: o Brasil precisa de pacificação. Cabe ao plenário, soberano, decidir. O plenário Ulysses Guimarães é o coração da República", finalizou Motta.