
O médico José Emílio de Brito, responsável pela cirurgia estética de Marilha Menezes Antunes, de 28 anos, teria mentido no atestado de óbito da jovem para esconder a verdadeira causa da morte ocorrida em decorrência da intervenção médica.
No laudo, José Emílio colocou que a jovem morreu por broncoaspiração e parada cardiorrespiratória, mas no exame de necropsia do Instituto Médico Legal foi constatado que a morte foi decorrente de perfurações internas na parte abdominal, que provocaram hemorragias e terminaram com a morte de Marilha. As perfurações teriam sido feitas por uma cânula usada pelo médico no procedimento.
José Emílio foi preso, nesta segunda-feira (15), na Tijuca, zona norte do Rio, após a Justiça ter aceito um pedido de prisão temporária por 30 dias do profissional, feito pela Polícia Civil, que teve aprovação do Ministério Público. A delegacia responsável pelo caso afirma que a prisão é necessária para dar continuidade às investigações.
Relembre o caso
Marília deu entrada na clínica Amacor, em Campo Grande, na zona oeste do Rio, na última terça-feira (9) para realizar o procedimento chamado hidrolipoaspiração. Ela juntou o dinheiro das férias e pagou R$ 5 mil pela cirurgia, que era o sonho da vida dela.