
Uma jovem, de 22 anos, morreu nesta quarta-feira (20) após sofrer um choque anafilático por complicações de uma tomografia com contraste em Rio do Sul, Santa Catarina. Segundo a família de Letícia Paul, o procedimento foi feito 24 horas antes da morte.
Letícia havia se formado em direito há 5 meses e fazia especialização em Negócios Imobiliários.
"Ontem, nos despedimos de Letícia Paul, com o coração apertado, mas também cheio de gratidão por tudo o que ela representou em nossas vidas.
Letícia foi luz, foi ternura, foi exemplo de amor e dedicação. Sua presença deixou marcas de bondade e ensinamentos que jamais serão esquecidos. Mesmo em meio à dor da partida, guardamos a lembrança dos sorrisos, das palavras de afeto e do bem que ela espalhou por onde passou", informou Yuri Kaue, familiar da jovem.
A tomografia com contraste funciona usando a mesma tecnologia de raios X de uma tomografia comum, mas a adição de um meio de contraste (geralmente à base de iodo) permite realçar a visibilidade de órgãos, vasos sanguíneos e tecidos, facilitando a identificação de tumores, inflamações ou outras lesões que não seriam visíveis em um exame simples.
Esse contraste pode ser administrado por via oral, injetado na veia ou administrado por outras vias, sendo absorvido pelas estruturas para torná-las mais claras nas imagens.