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Já vimos! 8 motivos pra assistir Wicked 2 com Ariana Grande e Cynthia Erivo

As bruxas de Oz estão de volta! A eletrizante sequência do aclamado longa-metragem Wicked, "Wicked: For Good" (ou "Wicked: Parte 2"), estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 20 de novembro de 2025.

Ainda sob direção de Jon M. Chu, a conclusão da adaptação cinematográfica do famoso musical da Broadway aprofunda a história das icônicas bruxas de Oz, Elphaba (Cynthia Erivo) e Glinda (Ariana Grande), e promete trazer uma nova visão para a trama que consagrou Wicked como um dos maiores musicais de todos os tempos. O Band.com.br já assistiu ao longa em uma première exclusiva realizada no dia 4 de novembro, em São Paulo, e listou 8 motivos imperdíveis para assistir (e amar!) o filme protagonizado pelas bruxas de Oz. Abaixo, confira a análise completa e prepare-se para o sucesso de bilheteria:

Perseguição e maus-tratos aos animais são mais aprofundadas

Durante o primeiro filme, o telespectador descobre, junto de Elphaba, que os animais estão sendo perseguidos e perdendo a capacidade de falar devido a um plano maligno elaborado pelo Mágico, Oscar, e por Madame Morrible, interpretados por Jeff Goldblum e Michele Yeoh, respectivamente.

O novo longa aprofunda o impacto desse plano, que visa "dar a Oz um inimigo em comum". Isso é perceptível desde a cena de abertura, que mostra bisões mágicos – animais com um único chifre, semelhantes a unicórnios – sendo forçados a puxar arados para a montagem da Estrada de Tijolos Amarelos. Elphaba os salva, destruindo os grilhões e permitindo sua fuga.  

Mais adiante na trama, quando Elphaba voa à Cidade das Esmeraldas para falar com Glinda e com o Mágico, o filme se diferencia da adaptação teatral ao mostrar explicitamente as jaulas dos animais e mais sinais de maus-tratos. A bruxa verde, erroneamente tida como vilã, consegue chantagear o Mágico (Oscar) para que ele liberte Chistery e os outros macacos alados.  

Contudo, após Oscar fingir que aqueles eram os únicos Animais cativos no palácio, Chistery guia Elphaba a uma nova jaula, onde o Doutor Dillamond e outras criaturas estão aprisionados e enlouquecendo.

Personagens do primeiro filme retornam em participações importantes

No teatro, após o sumiço do Dr. Dillamond — o professor bode de Elphaba, que foi um dos seus primeiros e únicos amigos na Universidade de Shiz — o público não recebe mais informações sobre o seu paradeiro. O filme, no entanto, traz este personagem tão importante de volta, permitindo que os fãs se apeguem novamente à sua figura.  

Outra personagem que retorna é Dulcebear, a babá urso de Elphaba e Nessa. Embora tenha aparecido em cenas curtas na primeira parte, Dulce ganha importância na segunda por ser uma das poucas pessoas que, apesar de todas as circunstâncias adversas, ainda afirma acreditar na inocência e no bom coração de Elphaba.

Passado e origem de Glinda vêm à tona

Nesta continuação, seremos apresentados, de forma aprofundada, ao passado da "Bruxa Boa". O filme buscará entender os impactos que levaram a personagem de Ariana Grande a desejar intensamente possuir magia e ser uma feiticeira, a ponto de, movida pelo desejo de ser amada e popular em Oz, virar as costas para sua única amiga de verdade, Elphaba, quando ela mais precisava.  

Em Wicked Parte 2, vemos o nascimento de "Glinda, a Boa", e entendemos a construção da personagem de Ariana como uma contraposição à ideia vendida por Madame Morrible de que Elphaba é uma bruxa má e louca, ao mesmo tempo em que compreendemos que Galinda é, na verdade, uma pessoa que nunca pode escolher ser falha, humana e imperfeita.  

A pequena Galinda é interpretada pela talentosa iniciante Scarlett Spears, de 8 anos, que entrega sensibilidade, carisma e drama na mesma medida.

Alteração em cena de Nessarose demonstra representatividade e orgulho PCD

Do mesmo modo que vemos o surgimento da figura política de Glinda, a Boa, e de Elphaba, a Bruxa Má, a adaptação cinematográfica nos mostra com detalhes como Nessarose se tornou a tirana governadora da terra dos Muchikin.  

Um dos momentos mais aguardados para os fãs do musical e dos livros em relação à personagem de Marisa Bode é a cena em que Elphaba lança um feitiço sobre os sapatos de brilhantes de sua irmã, fazendo Nessa voltar a andar. O filme, por sua vez, adota uma abordagem diferente, buscando se livrar da visão apontada - por fãs e pela própria atriz PCD - como capacitista por fazer vender a ideia de que Nessarose deseja, ou precisa, ser consertada: Nessa flutua, mas não volta a andar.  

Essa decisão não apenas respeita a representatividade por trás da escalação da atriz, Marissa Bode, como uma mulher cadeirante na vida real, como mostra que os poderes de Elphaba são benéficos quando - tanto a bruxa, quanto os personagens que a rodeiam - começam a se aceitar e amar como são. Afinal, ninguém é plenamente bom, tampouco plenamente mal.

Músicas novas emocionam e completam a narrativa de Wicked

"Wicked: Parte 2" conta com duas músicas inéditas, que não constam na peça da Broadway e foram feitas exclusivamente para o filme.  

Stephen Schwartz compôs duas músicas originais para a sequência de Wicked, uma para a Elphaba (Cynthia Erivo, com "No Place Like Home") e outra para a Glinda (Ariana Grande, com "The Girl in the Bubble").

Essas faixas, ao contrário das músicas do primeiro filme, serão elegíveis ao Oscar. Ambas as canções inéditas possuem como finalidade explorar a busca por caminhos entre ambas as protagonistas. A cena em que Elphaba canta o seu solo ocorre em meio à floresta de Oz, quando a bruxa verde flagra animais sobreviventes à tirania do Mágico e de Madame Morrible fugindo por um buraco e tenta convencê-los a ficar e lutar ao seu lado – uma súplica desolada de quem, mesmo renegada, praticamente exilada, não consegue deixar de amar Oz.

Efeitos visuais e figurinos surpreendem

Outra das cenas mais aguardadas pelos fãs do musical é, sem dúvida, a adaptação do momento em que Elphaba transforma Boq no Homem de Lata. Isso ocorre quando ela tenta salvá-lo das sequelas de um feitiço desastroso lançado por sua irmã, Nessarose, a Bruxa Má do Leste, com o Grimmorie.

O objetivo de Nessarose era usar a magia para controlar o coração – e o amor – do jovem Muchikin, que é apaixonado por Glinda.

Ao contrário da versão teatral, que apenas sugere a transformação entre sombras e cortinas, o filme mostrará o momento de forma nítida – embora não explícita – em que Boq se torna a temida criatura.  

A transformação de Fieyro não é mostrada. Porém, enquanto Elphaba recita um feitiço do Grimmorie buscando salvar seu amado, cenas – em flashes – demonstram a agressividade da Guarda dos Ventos em punir seu antigo capitão por deserção e traição pública ao ameaçar o Mágico e permitir a fuga de Elphaba durante o casamento de Glinda.

Química e entrega entre protagonistas emociona

Assim como na parte 1, “Wicked For Good” tem, dentre muitas qualidades, um destaque especial para a química entre as protagonistas, Elphaba e Glinda, interpretadas por Ariana Grande e Cynthia Erivo.  

Ao assistir ao longa, a sensação é de que a direção acertou em cheio ao escalar as famosas como Glinda e Elphaba. Ariana Grande, com sua incrível voz e presença cativante, retorna no papel de Glinda, a "bruxa boa" de Oz, trazendo não mais o ar cômico e bobo presente em sua versão juvenil e fútil da parte 1, mas como uma líder madura que consegue se desenvolver bem em meio a tramas repletas de intrigas.

Em “Wicked For Good” somos convidados a conhecer, e reconhecer, que ao seu modo, partindo inicialmente motivada por ego, Glinda conseguiu se estabelecer na política oziana e se fazer ser uma figura venerada.  

Já Cynthia Erivo mais uma vez mergulha na complexidade de Elphaba, a bruxa verde, oferecendo uma performance poderosa e cheia de emoção que somente alguém que se vê sozinha, lutando sem família, amigos e amor, pode entregar.  

A química, a tensão e a mágoa entre as duas em cena é o ponto alto do filme e facilmente é possível ‘esquecer’ que ambas não possuem um final feliz, juntas, como amigas.

"Pontas soltas” deixadas pelo musical são solucionadas

Uma adição significativa feita pelo diretor Jon M. Chu à trama refere-se aos poderes de Glinda. Embora memorável, a bruxa bondosa é apresentada desde o primeiro ato como uma grande mentira: bonita, charmosa e aparentemente bondosa, Galinda não possui poderes de verdade e é incapaz de lançar um feitiço com o poderoso Grimmorie.

Contudo, uma mudança sutil feita pelo diretor durante o dueto final do novo filme sugere o contrário. Quando Glinda afirma que deseja, genuinamente, ser conhecida como "Boa" e realizar atos solidários em prol de Oz e dos animais antes perseguidos, temos um vislumbre de que o verdadeiro poder da bruxa surge por meio de seu encontro com a dita vilã, Elphaba, que foi quem lhe ensinou o significado real da bondade.  

Por fim, quem for assistir Wicked - Parte 2 pode ter a certeza de que, assim como o hit homônimo que dá nome ao segundo ato, você será mudado para sempre. Vale a pena o ingresso!

Fonte: Band.
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