Jeferson Silva Amorim, de 27 anos, está preso após assassinar a tiros os pais de sua ex-namorada dentro da residência da família em Campinas, no interior de São Paulo. As vítimas foram identificadas como Salvador Ferreira dos Santos, de 76 anos, e Maria de Lourdes Sobrinho, de 56 anos.
Durante o ataque, o homem ainda baleou o irmão e o filho de sua ex-companheira, uma criança de apenas dez anos de idade, que foi atingida na cabeça e permanece internada em estado grave.
O crime, motivado por vingança, revela um histórico de violência contínua. Em 2018, Jeferson já havia assassinado o pai da criança baleada no ataque atual. Após o depoimento da ex-namorada contra ele na época e o fim do relacionamento, o suspeito foi condenado a 15 anos de prisão em setembro deste ano.
Segundo a polícia, ele estava foragido e retornou à cidade para cumprir promessas de vingança contra a família da ex-mulher. O primeiro parágrafo do artigo destaca que a ação foi planejada e contou com o auxílio da atual companheira do agressor.
Fuga interestadual e prisões
Após o duplo homicídio e as tentativas de assassinato, Jeferson fugiu de carro com sua atual companheira. A trajetória da fuga foi monitorada por câmeras de segurança em diversas rodovias, o que permitiu o cerco policial em diferentes estados. A mulher foi capturada em Minas Gerais, enquanto Jeferson seguiu viagem e acabou preso em Alagoas.
Em depoimento, o delegado responsável pelo caso afirma que o criminoso obrigou a companheira a dirigir até o território mineiro, onde o casal discutiu porque ela teria discordado das mortes. No momento da prisão em Alagoas, Jeferson tentou enganar as autoridades apresentando uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsificada e alegando estar ferido no peito, informação que foi descartada após averiguação policial.
Histórico de violência
A investigação da Polícia Civil de Campinas agora trabalha para formalizar todas as provas do ataque e da ajuda prestada pela atual companheira, que é apontada como cúmplice no crime.
Os subtítulos organizam o entendimento de que a segurança da família já estava sob ameaça desde a condenação do suspeito no segundo semestre deste ano. O material apreendido com o detido passará por perícia técnica.