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Ex-delegado executado foi atingido por 12 tiros de fuzil, aponta perícia
Reprodução/ Brasil Urgente

O ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, executado no último dia 15 na Praia Grande, no litoral paulista, foi atingido por 12 tiros de fuzil, um calibre 556 e outro 762. Novos cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços relacionados aos suspeitos de terem participado do atentado.

Os policiais estiveram em locais das zona sul e leste da capital paulista. A todo momento testemunhas são ouvidas no departamento de homicídios. Nesta terça-feira (23), um homem foi levado em condição de averiguado para prestar depoimento. 

Além disso, a polícia tem ouvido novamente os suspeitos que já estão presos. Até o momento, quatro pessoas estão detidas. Daesly Oliveira Pires, suspeita de ter transportado um fuzil de Praia Grande para Diadema; Luiz Henrique Santos Batista, o Fofão, suspeito de ter levado um dos atiradores da para São Paulo; Rafael Marcell Dias Simões, o Jaguar, que não teve a participação detalhada pela polícia; e William Silva Marques, dono do imóvel que teria sido usado como QG pelos criminosos.

Em depoimento para a polícia, o dono da casa na Praia Grande, que pode ter sido utilizada como "QG" do crime, disse aos policiais que alugou o imóvel para um homem chamado Luís. Porém, não apresentou nenhum contrato ou troca de mensagens que comprovasse o que ele disse. Além disso, ele também não mostrou um comprovante de pagamento.Ele está preso temporariamente.

De acordo com a investigação, a casa de William pode ter sido usada pelos criminosos como base para montagem do atentado à Ruy Ferraz Fontes. Os agentes chegaram até o local após Daesly ter dito, em depoimento, que pegou o fuzil no imóvel.

Na casa, a perícia encontrou 41 impressões digitais e material genético, incluindo do proprietário e do irmão dele, que é policial militar da ativa. O PM chegou a prestar depoimento, mas até o momento não é tratado como suspeito.

Além disso, há possibilidade de que o homem de nome Luis a quem William diz ter alugado a casa, seja Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, que já é apontado como sendo o responsável por mandar Daesly buscar o fuzil. Ele está foragido.

Neste momento da investigação, a polícia analisa o material apreendido, como celulares, e busca outras imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a descobrir, principalmente a motivação para o crime.

O crime aconteceu no último dia 15. O ex-delegado foi surpreendido no momento em que saia do trabalho, na secretaria de administração da Praia Grande. Até o momento, quatro pessoas estão presas e outras três seguem como procuradas.

Fonte: Band.
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