
O empresário Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, ainda não pagou a fiança de R$ 25 milhões imposta pela Justiça de São Paulo após sua soltura, no dia 15 de agosto. Diante disso, nesta quinta-fira (21), o Ministério Público do estado fez um novo pedido de prisão contra ele.
Já o diretor da Fast Shop, Mario Otavio Gomes, também preso na Operação Ícaro, conseguiu um habeas corpus na Justiça para suspender a obrigatoriedade do pagamento da fiança também de mesmo valor.
O auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto, considerado o "cérebro" do esquema, segue em prisão preventiva por suspeita de ter recebido cerca de R$ 1 bilhão em propina das duas empresas na Divisão de Fiscalização da Secretaria da Fazenda.
Segundo a investigação, ele cobrava propinas de empresas varejistas para orientá-las e facilitar a restituição de créditos de ICMS.
Silva Neto inclusive foi exonerado da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. Apesar da exoneração, continuará respondendo a um processo administrativo disciplinar instaurado pela Corregedoria da Fazenda.
A depender do resultado, a exoneração a pedido poderá ser convertida em demissão. A investigação também poderá resultar na proibição de o fiscal tentar reingressar no serviço público e outras consequências.