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'Don Juan das Idosas' é preso após aplicar golpes em quatro Estados

A Polícia Civil prendeu em Taboão da Serra (SP) um homem de 50 anos acusado de aplicar o "golpe do amor" em mulheres idosas por todo o país. Vanderlei Cândido da Silva, apelidado de "Don Juan das Idosas", foi detido na casa de uma de suas vítimas, com quem mantinha um relacionamento.

De acordo com as investigações, o golpista atuava em pelo menos quatro estados: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia, e fez ao menos dez vítimas. O mandado de prisão foi expedido pela Justiça do Paraná, estado de origem do criminoso, onde a investigação começou.

Modus Operandi: O Príncipe Encantado

Vanderlei utilizava aplicativos de relacionamento para encontrar suas vítimas, que eram majoritariamente mulheres idosas, aposentadas e, em muitos casos, viúvas que haviam recebido pensão por morte.

Ele se apresentava como um empresário ou engenheiro bem-sucedido, criando uma persona de "príncipe encantado" para ganhar a confiança das mulheres. O golpista se envolvia emocionalmente, participava de reuniões familiares e chegava ao ponto de marcar casamentos, visitando buffês com as vítimas para planejar a cerimônia. Com uma das mulheres, o casamento estava agendado para novembro.

Após conquistar a confiança delas, ele inventava histórias para extrair dinheiro. A desculpa mais comum era a de que precisava de uma quantia para liberar uma suposta herança de grande valor deixada por seu pai. Com isso, convencia as vítimas a fazerem empréstimos, tomava posse de seus cartões para realizar compras e fazia transferências para suas próprias contas. O prejuízo de apenas uma das vítimas ultrapassou os R$ 280 mil.

A Prisão na Casa da Vítima

A investigação, que contou com a colaboração entre as polícias civis de São Paulo e do Paraná, localizou Vanderlei morando na casa de uma das mulheres que ele estava enganando em Taboão da Serra. As imagens da prisão mostram os policiais entrando na residência e efetuando a captura do suspeito, que não resistiu.

O delegado Márcio Fruet, responsável pelo caso, alerta para os sinais desse tipo de crime. Segundo ele, os golpistas geralmente contam histórias "perfeitas demais", são avessos a exposições, como tirar fotos, e nunca apresentam sua própria residência ou familiares, o que deve servir de alerta para possíveis vítimas.

Fonte: Band.
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