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Correios afirmam que agências e entregas seguem normais mesmo com a greve

De acordo com os Correios, todas as agências da empresa funcionam normalmente e as entregas seguem sendo realizadas em todo o território nacional nesta quinta-feira (18) mesmo com a greve anunciada nesta semana. Conforme os Correios, 91% do efetivo da companhia operou normalmente na quarta.

Medidas contingenciais foram tomadas para evitar possíveis impactos operacionais, de forma que garanta a continuidade dos serviços essenciais à população.

Os sindicatos de trabalhadores dos Correios anunciaram, na última terça-feira (16), greve por tempo indeterminado em algumas das principais bases da companhia no país.

As greves foram aprovadas em Minas Gerais, Paraná, Ceará, Paraíba, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul sob orientação das direções sindicais. Em São Paulo, maior base sindical do país, os trabalhadores aprovaram a greve contra a orientação da direção sindical.

O que a categoria reivindica

Os sindicatos determinaram greve por tempo indeterminado contra medidas adotadas pela estatal e pela falta de um acordo coletivo. Veja abaixo quais são os pedidos:

  • Reajuste salarial com reposição da inflação;
  • Manutenção de direitos históricos do ACT;
  • Adicional de 70% nas férias;
  • 200% para trabalho aos fins de semana;
  • “Vale-peru” de R$ 2.500.

Em nota, a empresa afirmou que o TST (Tribunal Superior do Trabalho) apresentou, nesta quarta, uma proposta de (ACT) Acordo Coletivo de Trabalho 2025/2026 dos Correios.

Dívida e plano de restruturação 

Desde outubro, os Correios negociam com bancos o empréstimo de R$ 20 bilhões para ajudar a reestruturar a empresa. Em troca do dinheiro, a estatal terá de cumprir uma série de contrapartidas para garantir a sustentabilidade financeira e a modernização dos serviços.

Apresentado em novembro, o plano de reestruturação prevê um programa de demissão voluntária e o fechamento de 1 mil agências e a venda de R$ 1,5 bilhão em imóveis. 

Pelo plano, o empréstimo de R$ 20 bilhões seria usado para quitar uma dívida de R$ 1,8 bilhão da estatal, quitar débitos com fornecedores, modernizar o serviço de encomendas e encontrar novas fontes de receitas.

Fonte: Band.
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