
O Brasil foi o terceiro país que mais absorveu capital produtivo da China e o líder dos países emergentes nos investimentos chineses, que somaram 4,18 bilhões de reais em 2024. As aplicações tiveram um aumento de 113% comparado ao ano anterior.
O crescimento percentual, que foi um dos maiores desde o início da série histórica em 2007, ocorreu em meio a uma desvalorização do real, já que o dólar fechou o ano de 2024 com um custo médio de R$ 5,39.
Segundo o CEBC (Conselho Empresarial Brasil - China), os seguintes setores tiveram o maior número de investimentos: eletricidade (34%), petróleo (25%), setor de fabricação de automotores (14%), mineração (13%), transporte terrestre (12%) e fabricação de aparelhos eletrônicos (2%).
O aumento dos investimentos no país está atrelado às políticas do governo federal para incentivar a reindustrialização, como a “Nova Indústria Brasil”, que foca em setores que já contam com investimentos chineses.
Em contrapartida, o país chinês reduziu em 11% os investimentos nos Estados Unidos, mas cresceram na União Europeia, Reino Unido e na Austrália.
Ainda que a China tenha aumentado os investimentos pelo mundo, os Estados Unidos seguem na liderança de países que mais investiram no exterior, seguido do Japão. No ranking, a China ocupa o terceiro lugar.