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Caso Vitória: advogado da família critica reconstituição do crime: "Não esclareceu nada"

Quase dois meses após o arrebatamento e a morte de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, a polícia de Cajamar, na Grande São Paulo, fez a reconstituição do crime na manhã desta quinta-feira (24). O único indiciado como responsável pelo assassinato, Maicol Antônio Sales dos Santos, não participou da simulação. Ele segue preso no CDP de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.

O advogado da família da Vitória, Fabio Costa, conversou ao vivo com o Brasil Urgente e pontuou que a reconstituição não esclareceu absolutamente nada e acredita que Maicol contou com a ajuda de alguém em algum momento do crime.

“Não esclareceu absolutamente nada, nossa expectativa em relação a essa reconstituição era muito grande. Nó nunca acreditamos que o Maicol agiu sozinho, ele contou com a ajuda de alguém em algum momento. Que ele está na cena do crime isso é fato, tudo comprova que é um dos executores da Vitória, mas conta com a participação de outra ou outras pessoas em algum momento. O objetivo dessa reconstituição era trazer essa cronologia, mas da maneira que foi feita não trouxe nenhuma novidade", diz o advogado.

O advogado da família também comenta sobre divergência no depoimento feito por Maicol, onde disse que a garota foi morta dentro do carro.

“Em relação ao carro, é humanamente impossível  uma pessoa ser morta dentro do carro assim como o Maicol disse, onde ela sangrou até a morte. Não dá para acreditar em uma versão dessa por que o carro passou por perícia e nada é encontrado dentro do veículo. Então nós não acreditamos nessa versão”, finaliza Fábio Costa.

Relembre o caso

A jovem Vitória Regina de Souza, de 17 anos, que esteve desaparecida por uma semana, foi encontrada morta na tarde de 5 de março em uma área de mata em Cajamar, na Grande São Paulo. Maicol Antonio Sales dos Santos, único preso por suspeita do crime, confessou que matou a garota de 17 anos.

A jovem trabalhava em um shopping da região e desapareceu na noite de 26 de fevereiro, quando voltava para casa após o expediente. Imagens de câmeras de segurança mostram Vitória caminhando em direção a um ponto de ônibus –  trajeto que costumava fazer diariamente. 

Dois homens em um carro pararam brevemente para conversar com ela. Desconfiada da abordagem, a jovem enviou mensagens para uma amiga, expressando seu desconforto com a atitude da dupla. 

O corpo de Vitória foi encontrado na tarde de 5 de março em uma área de mata fechada em Cajamar, a cerca de cinco quilômetros de sua casa, já em estado avançado de decomposição. Ela foi identificada pelos familiares pela tatuagem de borboleta na perna por um piercing que tinha no umbigo.

Fonte: Band.
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