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Casares revela redução de R$ 57 mi na dívida e descarta SAF no São Paulo

O presidente do São Paulo, Julio Casares, quebrou um silêncio de mais de quatro anos sem dar entrevista coletiva no CT da Barra Funda. Nesta terça-feira (14), após a pressão da arquibancada, que incluiu protestos no último jogo no MorumBis, ele resolveu dar satisfações à torcida e começou a cumprir a promessa de mais transparência no dia a dia do clube.

Casares se mostrou tranquilo, aceitando as críticas pacíficas. Contudo, o foco do dirigente foi apresentar um "ajuste de rota", valorizando a redução da dívida do clube. Ele também aproveitou para reduzir a chance de o São Paulo virar SAF neste momento.

Dívida reduzida e superávit no Horizonte

Segundo o presidente, o balancete de janeiro a setembro, que será divulgado nos próximos dias, apresentará uma redução na dívida de R$ 57 milhões. A dívida total do clube havia atingido R$ 968,2 milhões em agosto. O relatório também deve mostrar um superávit de R$ 20 milhões.

"Com essa dívida baixando, o viés do superávit demonstra que a segunda parte do mandato, de priorizar revelação da base, e um pilar financeiro de equalização. Já temos bons resultados, reduzir R$ 57 milhões é algo muito importante, as dívidas dos clubes estão subindo e a nossa baixando", comemorou. "Claro, ainda temos outubro, novembro e dezembro e a luta é permanente para reduzir esses números e as conquistas retratam que estamos no caminho correto."

Sem SAF no momento no São Paulo

Casares também aproveitou para afirmar que a criação de uma SAF no Tricolor Paulista não é viável neste momento.

"Quanto à SAF, no São Paulo, ela não pode ser por vontade única, tem de haver um contexto. É uma celeuma maior, você dá a chave (do clube) para o dono e ele faz o que quiser, e já vi muitas bem ruins aqui no Brasil", esclareceu. 

"É um processo. O São Paulo tem a vantagem da FIP (gestão da base pela Galápagos, com aporte de ao menos R$ 200 milhões sem a parceira ser a administradora do clube), com um investidor com muito recurso e futuros gestores", acrescentou.

Casares também desenhou como gostaria de ver uma SAF no São Paulo no futuro.  "Se (os conselheiros) decidirem por uma SAF, não será para dar ao investidor pela dívida, e sim para preparar o clube. Se for essa o caminho, que não é pessoal, que o São Paulo entre na mesa (de negociação) adulto, de forma adulta. Uma coisa é entregar por necessidade, outra é trazer com viés de equilíbrio financeira e baixa de dívida, o que são indicadores positivos. Que o investidor olhe o São Paulo de outra forma. Vão ter 50 investidores no mínimo, com ótimas propostas, mas não é o momento."

Com informações da Agência Estado

Fonte: Band.
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