O vereador Roger Ronan da Silva, conhecido como Bigodini (MDB), teve o mandato suspenso por 180 dias corridos e sem remuneração, após decisão da Câmara Municipal de Ribeirão Preto na noite da última segunda-feira (10). A medida tem efeito imediato.
Dos 20 parlamentares presentes, 19 votaram a favor da suspensão, seguindo o parecer do Conselho de Ética, que analisou o processo de cassação. O relatório final havia sido concluído na última quarta-feira (4), e encaminhado para votação em plenário.
A votação em Plenário ocorreu com a presença de Bigodini. Ele não votou. Estavam ausentes os vereadores Paulo Modas (PSD) e Daniel do Busão (PL).
Com o afastamento, a Câmara deverá convocar um suplente. A primeira na lista é Maria Eugênia Biffi, atual secretária de Cultura e Turismo. Caso ela opte por permanecer no cargo, o segundo suplente, Robson Vieira, será chamado na próxima sessão.
A decisão provocou forte reação no plenário. Grupos organizados pelas redes sociais exibiram cartazes e entoaram palavras de ordem pedindo a cassação definitiva do mandato, e não apenas a suspensão temporária.
O presidente da Comissão de Ética, vereador Diácono Ramos, foi alvo de protestos e críticas pelo fato de o colegiado ter recomendado apenas a suspensão, gerando insatisfação entre os manifestantes.
Bigodini é investigado por embriaguez ao volante, falsidade ideológica e fraude processual em inquérito policial que aponta que ele mentiu ao dizer que não dirigia o veículo que bateu em um poste, durante a madrugada de 28 de setembro.
