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Brasil lidera em Deep Techs; entenda o que é
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As deep techs (tecnologias profundas) são empresas criadas com o objetivo de resolver problemas complexos por meio de descobertas científicas e o uso de tecnologias de base complexa. No Brasil, o setor demonstra um avanço significativo no número de empresas, mas ainda enfrenta um desafio de atração de investimentos.

Um exemplo de deep tech no país atua em Cotia, na Grande São Paulo, na produção de proteínas sintéticas. A tecnologia desenvolvida pela empresa é utilizada para gerar insumos tanto para tratamentos de saúde quanto para aprimorar a produção de alimentos. A companhia, que é a única no Brasil e uma das dez no mundo a utilizar essa tecnologia para produzir proteínas de forma rápida, foi criada há sete anos e possui valor de mercado de aproximadamente R$ 135 milhões.

Diferentemente das startups tradicionais, que se concentram em serviços digitais ou aplicativos, as deep techs desenvolvem inovações avançadas que podem transformar indústrias inteiras. As áreas de atuação dessas empresas incluem biotecnologiaInteligência Artificial (IA)energia limpa, setor aeroespacial e desenvolvimento de novos materiais.

Concentração e Desafio de Capital

De acordo com o relatório Deep Tech Radar Latam 2025, o Brasil possui a maior concentração de deep techs na América Latina. Das 1.316 deep techs registradas na região, 72,3% (952 empresas) estão localizadas no país.

No entanto, quando o tema é investimento, o Brasil ocupa apenas a terceira posição no volume de capital aportado no setor, com US$ 216 milhões distribuídos entre suas 952 empresas. O país fica atrás do Chile e da Argentina.

  • Chile é o primeiro no ranking de volume de investimento, com US$ 607,2 milhões aplicados em 73 empresas.
  • Argentina está na segunda posição, atraindo US$ 486 milhões para 145 empresas.

Investir em deep techs é considerado uma estratégia crucial para qualquer país que busque garantir a competitividade global de suas indústrias. Recentemente, um evento em São Paulo reuniu oitenta dessas empresas com o objetivo de promover a articulação e o investimento.

Eduardo, que busca boas ideias para o mercado há doze anos, administra atualmente três fundos de investimentos com cerca de R$ 500 milhões já aplicados em 25 startups, reforçando o movimento de capital em direção a projetos inovadores.

Fonte: Band.
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