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Bombeira mata marido queimado em Caieiras, na Grande SP

Uma mulher é investigada após ser acusada de atear fogo no marido, que teve 97% do corpo queimado após um ataque em Caieiras, na Grande São Paulo. O crime ocorreu em 10 de agosto, mas a vítima só faleceu 17 dias depois, em 27 de agosto, em um hospital da capital paulista. A decisão da Justiça, que concedeu o benefício à suspeita sob a justificativa de que ela precisa de tratamento para as queimaduras, causou indignação na família da vítima, que se diz com medo.

As investigações apontam que Jacqueline ateou fogo em Eliseu após uma briga. O homem estava sentado no sofá, assistindo TV ao lado da filha de dois anos do casal, quando foi atacado. A criança não foi atingida pelo fogo, mas testemunhou o desespero do pai. Em imagens de câmeras de segurança, recuperadas pelos familiares da vítima, é possível ouvir a criança se desesperando com o fogo e os gritos de dor de Eliseu, que, mesmo ferido, se preocupava com a segurança da filha.

Após o ataque, Jacqueline chamou o serviço de emergência 17 minutos depois do início do incêndio. Ela é ouvida em um vídeo gravado por vizinhos, chorando e pedindo perdão ao marido, que tentava se salvar entrando na piscina da residência para apagar as chamas.

Versões contraditórias e histórico de agressão
Durante o processo, Jacqueline apresentou três versões diferentes para o ocorrido, o que levantou suspeitas da polícia. A primeira versão, dada por telefone ao serviço de emergência, foi de que o fogo começou quando o casal tentava acender uma churrasqueira na sala. A segunda, quando a ambulância chegou, foi que a explosão de um narguilé causou o incêndio. Por fim, ao conversar com a filha mais velha de Eliseu, a suspeita alegou que o fogo teria sido provocado pela explosão de um celular. A Polícia Civil realizou uma perícia no imóvel e não encontrou nenhum dos objetos que Jacqueline mencionou, contradizendo as suas versões.

A família da vítima revelou que Jacqueline já havia tentado atear fogo em Eliseu em março do mesmo ano, usando acetona. Horas antes do crime, ela invadiu o prédio da ex-mulher de Eliseu, fez ameaças e destruiu o carro dela, tudo por ciúmes. Apesar do histórico de violência, Eliseu não denunciava a esposa porque temia que ela fizesse algo contra a filha caçula. De acordo com os familiares, o relacionamento de quatro anos entre eles era conturbado, marcado por ciúmes e agressividade constantes por parte de Jacqueline.

Apesar de ter sido presa em flagrante e ter a prisão convertida em preventiva, a defesa da acusada conseguiu o benefício da prisão domiciliar, alegando que o sistema prisional não tem condições adequadas para o tratamento das queimaduras que ela também sofreu durante o incêndio.

Fonte: Band.
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