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'Barbie das Canetas' é presa por vender remédios contrabandeados no litoral de SP

A Polícia Civil do litoral de São Paulo prendeu uma mulher, que utilizava o apelido de 'Barbie das Canetas', sob suspeita de contrabando e comércio ilegal de medicamentos, perfumes falsificados e máquinas de cartão. A prisão ocorreu em São Vicente, onde a suspeita mantinha uma loja que servia como base para a distribuição dos produtos para todo o Brasil, com vendas realizadas principalmente pela internet.

A mulher ficou conhecida no meio virtual pelo apelido em referência aos medicamentos injetáveis para emagrecimento, como o Monjaro, que eram o principal foco de seu comércio ilegal. Tais remédios são de venda controlada e só podem ser adquiridos em farmácias mediante apresentação de prescrição médica. No entanto, eram comercializados livremente e até aplicados na própria loja da suspeita, sem qualquer fiscalização ou acompanhamento médico.

Prisões e Contrabando Internacional

Além da proprietária do estabelecimento, também conhecida como a 'Rainha das Canetas', a operação policial resultou na prisão de outros quatro indivíduos envolvidos no esquema. Entre os detidos estão dois funcionários da loja, um motoboy que realizava as entregas e uma técnica de enfermagem. A presença da técnica de enfermagem levanta suspeitas sobre a aplicação indevida dos medicamentos no local.

Em depoimento às autoridades, a 'Rainha das Canetas' confirmou que os medicamentos eram contrabandeados do Paraguai. A Polícia Civil apreendeu todo o estoque de produtos na loja para a realização de perícia. O objetivo é determinar se os medicamentos são originais introduzidos ilegalmente no país ou se tratam de falsificações, o que agravaria ainda mais os riscos à saúde pública.

Conforme a apuração policial, um dos delegados que conduz a investigação afirmou que a suspeita tinha plena consciência da ilegalidade de suas ações. Segundo o delegado, em suas próprias publicações nas redes sociais, ela indicava que o conteúdo veiculado sobre os produtos "podia ser deletado", reconhecendo a natureza criminosa do seu comércio.

Buscas por Compradores

Com as prisões e a apreensão do material, a Polícia Civil concentra esforços agora na fase de identificação dos compradores dos medicamentos em todo o território nacional. A intenção é mapear a distribuição dos produtos ilícitos e avaliar a extensão dos riscos causados à saúde dos consumidores. A investigação segue em andamento para apurar os crimes de contrabando, falsificação, venda de medicamentos sem registro e associação criminosa.

Fonte: Band.
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