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Atividades físicas e conversas são fundamentais nos cuidados com a saúde mental
Segundo OMS, uma em cada oito pessoas sofre com transtornos como ansiedade e depressão - Reprodução

É de cabeça para baixo que a professora de ioga Ivone Gonçalves, de São Paulo, coloca a mente no lugar – a dela e a das alunas.

“Estando aqui no parque, essa natureza gritante ajuda mais ainda, colabora para que você tenha mais saúde mental, física e espiritual”, diz.

Essa pausa para o autocuidado é importante para a saúde mental, que tem faltado para muita gente. Um relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgado recentemente mostrou que mais de 1 bilhão de pessoas no mundo vive com algum transtorno mental. Ou seja: uma em cada oito pessoas.

A estimativa é que a depressão e a ansiedade, juntas, custem a economia global cerca de US$ 1 trilhão por ano, porque incapacita muita gente de trabalhar, uma vez que a ajuda muitas vezes demora a chegar.

“Esse assunto ainda é muito carregado de estigma. A pessoa não vai conseguir dizer ‘que angústia’, ‘que ansiedade’. Isso acaba virando consumo de drogas, consumo de cigarro, consumo de álcool. São coisas que, no fim, vão atuar na saúde como um todo da pessoa”, analisou Ana Maria Malik, professora da Escola de Administração da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

No Brasil, o atendimento médico e psiquiátrico do SUS é feito no Caps (Centro de Atenção Psicossocial), mas boa parte da prevenção e da recuperação vêm de fora do consultório.

“A atividade física sempre será uma medida importante de saúde”, avisa Andreia Garbin, professora da FSP-USP (Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo). “Mas eu gostaria de ressaltar também um tipo de atividade que é a atividade do contato, da conversa, dos projetos comunitários, onde nós nos colocamos em interação e temos um objetivo.”

Fonte: Band.
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