
A Polícia Civil de São Paulo investiga se o advogado criminalista Luiz Fernando Pacheco, encontrado morto em Higienópolis, região central de São Paulo, foi vítima de intoxicação por metanol.
Pouco antes de morrer, ele teria escrito em um grupo de amigos no WhatsApp que ingeriu metanol.
De acordo com pessoas próximas, ele foi a um bar com três amigos. O restante do grupo teria tomado cerveja, e ele whisky. Eles foram embora, e ao pegar um táxi, começou a passar mal. Os amigos dele estão bem.
Uma testemunha disse aos policiais que viu o homem passando mal, convulsionando e com dificuldade de respirar. Ele estava sem documento e foi levado para a Santa Casa, mas não resistiu e morreu.
O velório do advogado acontece na manhã desta sexta-feira (3) na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, no centro de São Paulo.
Investigações
Apesar da suspeita de intoxicação por metanol, a Polícia Civil mantém aberta a linha de investigação de que o advogado possa ter sido vítima de assalto.
Imagens de câmeras de segurança obtidas pela Rádio Bandeirantes mostram o advogado em confronto corporal com um homem na esquina das ruas Itambé e Maranhão, no bairro de Higienópolis. Este local é o mesmo onde o criminalista foi encontrado morto na madrugada de quarta-feira (1º).
Quem é o Luiz Fernando?
Luiz Fernando Sá e Souza Pacheco se formou em Direito pela Universidade Mackenzie em 1996. Em 2013, fundou seu próprio escritório. Ele possui Especialização em Direito Penal Econômico e Europeu.
Dentre suas atuações institucionais, foi Coordenador da Comissão de Prerrogativas da OAB/SP, membro do Conselho Nacional Anti-Drogas e Vice-Presidente do Conselho Deliberativo do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD).
O grupo Prerrogativas ganhou destaque por defender o ex-deputado federal José Genoino (PT) durante o mensalão.