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Ministério Público recebe denúncia anônima de gestão temerária no São Paulo
Pedro França/Agência Senado

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) procurou o São Paulo Futebol Clube em busca de repostas sobre 4 questões ligadas a atual gestão do clube comandada pelo presidente Julio Casares.

Os pontos questionados pela entidade são: 

  1. venda de jovens formados no clube por preços considerados baixos;
  2. déficit na temporada de 2024;
  3. A parceria com a Galápagos, que é um fundo de investimentos;
  4. A cessão de 30% de Centro de Formação Laudo Natel, o CT de Cotia, e a sociedade do filho do presidente, Julio Casares Filho, com um empresário que tem atletas na base tricolor.

A denúncia, que veio de forma anônima, acusa de "gestão temerária" a atual diretoria do São Paulo.

O Ministério Público ainda não abriu investigação e teria procurado o clube para esclarecimentos em um primeiro momento. 

São Paulo se posiciona

O São Paulo confirmou que recebeu questionamentos e pedidos de esclarecimento do Ministério Público, que recebeu as denúncias a partir de uma fonte anônima.

O clube acrescentou que respondeu ao pedido e se colocou à disposição para eventuais novas informações.

Parceria com a Galápagos

Por meio de uma rede social pessoa, o presidente Julio Casares anunciou, em outubro, um plano de reestruturação financeira com o fundo de investimentos Galápagos à frente. O projeto foi aprovado pelo Conselho Deliberativo.

Na ocasião, o Tricolor tinha uma dívida que girava em torno de R$ 856 milhões. O valor inclui divididas bancárias que ultrapassam a casa de R$ 220 milhões, impostos e acordos que chegam a R$ 258 milhõe e dívidas operacionais que giram em torno de R$ 376 milhões.

Henrique do Carmo foi uma das joias negociadas pelo São Paulo. Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC

Venda de jovens da base

Neste temporada, a diretoria do São Paulo abriu mão de seis destaques da categoria de base. Um dos casos de maior repercussão foi o de Henrique Carmo, vendido ao CSKA, da Rússia, por seis milhões de euros fixos (cerca de R$ 32,5 milhões), com possibilidade de mais 1 milhão de euros em bônus por metas. 

Henrique se juntará ao meia Matheus Alves, outro atleta da base negociado com o CSKA por seis milhões de euros, cerca de R$ 37,9 milhões na cotação da época. 

Além deles, também deixaram o clube William Gomes, vendido ao Porto por R$ 55 milhões; Lucas Ferreira, ao Shakhtar Donetsk por R$ 50,6 milhões; Ângelo, ao Strasbourg por R$ 32,2 milhões; e Luiz Henrique, ao Real Múrcia, da terceira divisão espanhola.

"O São Paulo vive um momento de recuperação financeira, de necessidade. É uma questão difícil, mas que está melhorando. O clube precisa vender jogadores", justificou Casares à época.

Cessão de parte de Cotia

Em parceria com o mesmo fundo de investimentos, Galápagos, o São Paulo planejou a criação de um novo fundo investimento para a categoria de base. A proposta é de ter R$ 250 milhões injetados. Em troca, a Galápagos ficaria com 30%.

Fonte: Band.
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