O clássico entre Riograndense e São Paulo de Rio Grande, pela 3ª divisão do Campeonato Gaúcho, teve uma grande confusão, no domingo (26). O quatro árbitro do duelo, Rodrigo Garcia, que também é policial militar, chegou a sacar uma pistola no estacionamento. O jogo acabou 1 a 0 para o São Paulo-RS.
O juiz principal Rodrigo Brand da Silva não relatou nenhuma briga durante o jogo. A confusão foi fora do estádio, na saída da equipe de arbitragem, no estacionamento. O assistente Leirson Peng Martins foi agredido, segundo a súmula do árbitro.
Rodrigo Garcia teria intervindo para prender um grupo que estava agredindo Leirson. Ele sacou a arma, mas todos fugiram. Então os árbitros abriram um boletim de ocorrência. Agora o caso está sob apuração da Polícia Civil de Rio Grande, segundo a secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul.
Paulo André Neves, presidente do Riograndense, time da casa, disse que a discussão começou entre uma ambulante, que estava desmontado uma barraca de churrasquinhos, e o árbitro assistente.
"Estávamos no vestiário pós-jogo conversando com atletas quando começou uma gritaria e sai para ver. Ao abrir o portão, vinha um rapaz com uma criança no colo e a arbitragem correndo atrás dele, um deles com pistola em punho. O que pude fazer foi tentar evitar algo pior que esse rapaz com a criança no colo fosse alcançado e acalmar os três, já que eu nem sabia o que estava ocorrendo. Automaticamente, tínhamos que proteger a criança. Graças a Deus, os três se acalmaram e ambos os iniciantes do evento foram para a delegacia, juntamente com o quarto árbitro, que estava com a arma. Nosso posicionamento passado imediatamente para a FGF via telefone e posteriormente por e-mail foi de preocupação, tristeza e repúdio", disse o presidente do Riograndense.