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Feminicídio cresce 11% na França e Europa reforça leis contra violência
Joédson Alves/Agência Brasil

O feminicídio já foi descrito pela ONU como a pandemia mais longa e mortal do mundo. Diante do aumento de casos, países na Europa começam a adotar mudanças nas leis na tentativa de conter a violência.

Milhões de rostos, nomes e histórias expressam a mesma dor em qualquer cidade. Na França, os feminicídios conjugais cresceram 11% entre 2023 e 2024, atingindo 107 casos em um ano.

Falta de categoria legal e prisões mais duras

O número de assassinatos de mulheres por motivo de gênero pode ser ainda maior, visto que o crime de feminicídio não é reconhecido como categoria legal em vários países da Europa.

Na França, por exemplo, as mortes são registradas como homicídios, muitas vezes com o agravante de violência doméstica, o que pode aumentar as penas.

Outros países europeus começaram a reformar suas leis e incluíram o feminicídio no Código Penal. Entre eles, estão Bélgica, Chipre, Croácia, Malta e, mais recentemente, a Itália. No caso italiano, o crime agora pode ser punido com prisão perpétua.

Há um ano, a União Europeia (UE) aprovou a primeira diretriz específica sobre violência contra mulheres, estabelecendo novas obrigações para todos os estados-membros. A diretriz exige que os países:

  • Reforcem a prevenção.
  • Padronizem o recolhimento de dados.
  • Melhorem a proteção às vítimas.
  • Garantam punições mais duras.

Fonte: Band.
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